Por Seminarista Tiago Henrique das Dores
A Igreja Católica, especialmente da América Latina e do
Caribe, vive momentos importantes à luz da Conferência de Aparecida. Dentre os
vários temas debatidos, têm um destaque especial a identidade e a missão dos
presbíteros, como discípulos e missionários de Jesus, Bom Pastor.
Em primeira
instância, a missão do presbítero é assemelhar-se e configurar-se à imagem do
Cristo, Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas. Também é sua missão estar próximo do seu povo e servi-lo,
particularmente aqueles que sofrem. A paróquia na qual o sacerdote estará
inserido e convocado a exercer o seu ministério como pastor deve ser uma
comunidade missionária, centrada na palavra e na eucaristia.
O documento de
Aparecida chama a atenção para que os padres de uma paróquia, pároco ou
vigário, sejam verdadeiros animadores de comunidade. Juntamente com os leigos,
eles devem ter o ardor missionário, o desejo de anunciar e levar Cristo aos
afastados, e, é claro, devem administrar bem a parte econômica da freguesia
local.
Portanto, à luz
dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, os presbíteros, movidos pela
caridade pastoral, devem estar abertos àquilo que a Santa Igreja lhes oferece.
Eis, portanto, a missão do presbítero nos dias atuais, conforme lemos na Carta
aos Hebreus: “Todo sacerdote é tomado dentre os homens e colocado para intervir
a favor dos homens em tudo o que se refere ao serviço de Deus"(Hb 5,1).
E como estamos no
mês vocacional - período em que a Igreja nos pede para rezarmos e pedirmos ao
dono da messe vocações santas e fecundas - rezemos por todos aqueles que, de
alguma forma, exercem o ministério de Pastor. Oremos também por aqueles que se
dedicam a espalhar a palavra de Deus, pedindo a Ele que envie santos operários
para trabalhar em sua vinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário